sábado, 14 de junho de 2008

(A)O NÃO-AMOR

(A)O NÃO-AMOR

Sobre o não-amor
sequer poderia-se falar

o meu amor que passou
é fruto do carinho direto


do afeto.


Como uma história Rodrigueana
onde pessoas cruzam destinos,
destinos possíveis,

talvez,

mas por já ter existido um dia,
todo destino
tem um quê de caminho
e todo caminho nos remete a um lugar...



Quase como a dramaturgia
onde o ato da cena
ou a cena da representação do ato

surge, faz surgir
o universo possível
de possibilidades possíveis;


o contexto
onde todo texto faz sentido
onde todo ato é sentido
onde o sentido dos atos
é o retrato do mundo vivido...


É o fato da finitude da vida;
da finitude dos fatos...
no desgaste dos atos vencidos
ao desgosto do amor não tido!

Jayme Camargo e Rafael Trombetta/ 2006

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